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O que aprendi, 6 anos depois, com uma canção pop

No auge dos meus 13 anos, um certo cantor, bem famoso nos dias de hoje teve seu boom de notoriedade na mídia. Há 6 anos, Justin Bieber dava início a sua vitoriosa carreira como cantor de música pop. Você pode ainda não gostar das músicas feitas por ele, mas é inegável que todo o projeto artístico pensado por ele, seu pai e pessoas que cuidavam de sua carreira, foi cumprido.


Quando se é jovem, sentimos que é possível dizer o que se pensa, sem filtrar as palavras que sairão pela nossa boca, ou também aquelas digitadas em alguma página aleatória na internet. Não ligamos para os efeitos diretos e indiretos que vamos causar no ouvinte que está ali, atento em tudo e prestes a ouvir o que temos a dizer. Quando se tem 13 anos, os meninos ainda parecem ter 9 e meninas parecem já ter desenvolvido discursos como se tivessem 17. Quando Justin traz numa bandeja tudo o que um adolescente daquela época queria ter ou até mesmo ser, é muito previsível que todos os meninos se voltem contra esse novo ídolo que reúne dinheiro, fama e beleza. Isso pode soar muito mais patético hoje em dia: saber que muitos tiveram que ouvir suas músicas, trancados nos quartos, mas que da porta para fora geravam discursos de ódio contra algo que amavam. Só pelo simples fato de precisarem se manter no mesmo convívio social e não quererem sofrer qualquer tipo de represália.



Seis anos depois de repelir por completo a música Baby, eu decidi dar outra chance para ela. Eu não pretendo advogar a favor da música, mas sim tocar num ponto mais denso e pouco discutido: Por que tendemos a ir contra aquilo que queremos ser? Essa discussão vai muito além de artistas da música pop porque também entram no meio novas tendências de mercado, o assunto da moda ou até mesmo aquele cara do seu ciclo de amizade que se destaca por ter mais desenvoltura com as mulheres. A nossa falta de aceitação com o que é bom para o outro, provavelmente está enraizada no nosso gene e na nossa cultura desde os primórdios. Homens das cavernas provavelmente reprimiram o sujeito que pensou no osso como um instrumento de caça e um item de autodefesa porque talvez esse sujeito, automaticamente, chamava a atenção das mulheres da sua tribo ou do seu povoado, enquanto você só precisa chamar a atenção para receber duras críticas sobre qualquer coisa que esteja fazendo. É triste que esse sentimento de inferioridade perdure para alguns até a idade adulta e seja levado junto com o seu corpo, até o caixão.


Meu objetivo não é forçar você a gostar das músicas do Justin Bieber, ou do novo som que está presente nas rádios. Esse texto vai muito além disso. Eu pretendo, com esse texto, dizer que você não precisa se privar de experimentar o novo por medo de que outra pessoa te julgue por isso. E se isso acontecer, quem está perdendo não é você. O mundo precisa de mais demonstrações de amor, então se você gosta... se expresse da sua maneira!






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